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 Tenda Espírita Nossa Senhora das Graças



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APRENDENDO NA GIRA DE UMBANDA

 

O USO DO ADJÁ NA UMBANDA.

 

                       

Na Umbanda o adjá é utilizado em vários momentos,no desenvolvimento mediúnico,quando se prepara o amaci,a oferenda para os Orixás.Só pode ser usado pelo Dirigente Espiritual ou por alguém de extrema confiança do Dirigente.

Campainha desbloqueadora de campos mentais,ao ser tocado saem faíscas e raios,é propagador de energias,e pode ser usado para abençoar os filhos,fazer a limpeza das energias do Congá.

Geralmente o adjá é feito em 3 tipos de material:Latão,Aço e Cobre.

No Desenvolvimento Mediúnico quando tocado próximo ao médium que está se desenvolvendo faz com que o Orixá ou Guia Espiritual se aproxime mais da incorporação,fazendo com que o médium adormeça o mental,deixando tosos os pensamentos de lado e se conectando com o Astral Superior,também é utilizado para decantar energias nocivas ao médium.

No Amaci e nas Oferendas serve para concentrar a energias dos Orixás.

Pode ter de 1,3,5 ou 7 campainhas e é Consagrado ao Orixá de Cabeça do Dirigente Espiritual,quem determina quantas sinetas são os Guias Chefe do Terreiro. Instrumento que serve para invocar os Orixás dentro dos trabalhos junto com os atabaques.
O primeiro toque dentro de um Terreiro, Casa de Santo é dele anunciando a abertura dos trabalhos espirituais todos os Orixás respondem o adjá desde Oxalá até Exu, tocado acima da cabeça do médium facilita o "transe mediúnico" para a incorporação do Orixá e do guia espiritual.

Adjá para cada Orixá:

Pai Oxalá - Prata
Mãe Oiá - Logunan -Prata.
Mãe Oxum - Cobre.`
Pai Oxumarê - Cobre
Pai Oxóssi - Latão(amarelo)
Mãe Obá - Branco.
Pai Xangô - Cobre.
Mãe Yansã - Latão(dourado)
Pai Ogum - Prata

Pai Obaluaiê - Prata
Mãe Nanã Buruquê - Prata.
Mãe Yemanjá - Prata.
Pai Omulú - Prata

Texto:Davi P.Bucheb.

O adjá é um instrumento folclórico afro-brasileiro, idiofone, espécie de campainha de metal, simples ou dupla, também conhecido por campa ou sineta.



Usado no candomblé da Bahia e, com o nome de xere, no xangô de Pernambuco, tem a função de invocar os orixás, chamar os crentes para o ritual de “dar comida” ao santo, ou para reverenciá-lo, além de acompanhar as danças e os toques de atabaque; o mesmo que já.

Ainda nos candomblés da Bahia, designa um instrumento formado por duas campas, com seixos ou sementes no interior, ligadas por um cabo de metal; o mesmo que maracá.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

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POR QUE ALGUNS GUIAS CUMPRIMENTAM COM BATER DE OMBROS?

Quando um Guia cumprimenta um consulente ou um assistente com o bater de ombro significa que está se colocando em posição de igualdade, querendo transmitir fraternidade e grande amizade.

VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA O RITUAL DA TOALHA?

Este momento, que consiste no ato de bater a cabeça colocando-se de bruços e deitado em frente e aos pés de seu Sacerdote, com a cabeça voltada e prostrada na toalha, representa a solicitação da benção do seu Pai Espiritual e do seu Orixá, sendo um ato de humildade, obediência e resignação aos preceitos religiosos, devendo significar a aceitação daquela Casa e de seus Mentores como seus condutores no caminho dos serviços de Deus e de nossa religião. Neste momento as mãos voltadas com as palmas para cima no mesmo nível da cabeça é que vão complementar o recebimento das emanações vibratórias positivas de Deus, dos Orixás cultuados na Umbanda e dos Orixás da Casa Sagrada daquele filho de fé. Nesse instante deve o médium, em uma prece mental rápida, pedir auxílio aos Guias espirituais, a Deus e aos Orixás, para um melhor desempenho de suas funções mediúnicas, recebendo o axé dos Orixás donos daquela Casa e Templo Sagrado. O respeito aos seus Sacerdotes é fundamental e definitivo no caminho da espiritualidade, pois são eles que vão ser os condutores de sua vida espiritual e religiosa. Não insista em se achar uma exceção, porque não há exceções em um caminho onde a humildade deve ser o precursor em busca do aprendizado religioso.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------QUAL A DIFERENÇA ENTRE TENDA E TERREIRO?


A partir de 1904, começaram a surgir no Rio de Janeiro várias casas de Umbanda denominadas de “tendas”. O termo Tenda era utilizado para designar e distinguir a forma de culto adotado. TENDA era a casa de Umbanda estabelecida em um sobrado, ou seja, no alto, pois era comum naquela época realizar sessões nestes lugares. Como exemplo, Tenda do Caboclo-Mirim, Tenda do Caboclo da Lua, Tenda de Ogun Megê e assim sucessivamente. Já o termo TERREIRO foi adotado para designar aquelas casas que eram estabelecidas no chão. Daí serem classificadas de “Terreiro de Umbanda”. O terreiro foi muito mais difundido do que as tendas devido ao próprio espaço oferecido para o culto e foi com esse tipo de associação religiosa que a Umbanda conquistou sua posição no país.

O QUE SIGNIFICAM AS PALAVRAS SARAVÁ, AGÔ E MALEME?
Saravá é uma saudação dos Umbandistas que significa “salve”, de saudar mesmo. Saravá é um mantra que dividido apresenta:
SA = FORÇA, SENHOR
RA = REINAR, MOVIMENTO
VA = NATUREZA, ENERGIA
Sendo assim, Saravá é força que movimenta a natureza!!!

- AGÔ significa Licença e MALEME é um pedido de socorro, perdão e misericórdia.

VOCÊ SABE O QUE É AXÉ?

A palavra AXÉ é de origem iorubá e é muito usada nas casas de Candomblé. AXÉ significa “força e poder”, mas também é empregada para sacramentar certas frases ditas entre o povo de santo, como por exemplo: Eu digo: – “Eu estou muito bem!” Outro responde: -“Axé!” Esse axé aí dito equivaleria ao Amém (que Deus permita) do Catolicismo. Mas, o AXÉ ainda pode significar a própria casa de Candomblé em toda a sua plenitude. Daí uma Yalorixá também ser chamada de Yalaxé (Iyálàse), ou seja, “Mãe do Axé” ou a pessoa responsável pelo zelo do Axé ou força da casa de Orixá. AXÉ também pode significar “Vida”. E tudo que tem vida tem origem. Chamar a vida é chamar o Axé e as origens. Os Orixás são Axé, os Orixás são Vida. Na tradição dos Orixás, AXÉ também pode significar a “força das águas, do fogo, da terra, das árvores, das pedras”.

AGORA, O QUE SERIA CONTRA-AXÉ?

O contra-axé são todas as estruturas de opressão e morte que destroem a vida das comunidades. O contra-axé ainda pode ser todas a quizilas dentro de uma casa de orixá.

 

O QUE SÃO AS DIFERENTES FORMAS DE BATER COM AS PONTAS DOS DEDOS NO CHÃO?

Bater no chão com os dedos da mão esquerda, com as palmas voltadas para o solo, é saudação aos Senhores Exus; Da mão direita fazendo uma cruz e depois fazendo a cruz no peito é saudação aos Pretos Velhos; Da mão direita e depois tocando a fronte, o lado direito da cabeça e a nuca é saudação aos Orixás e Guias Espirituais;

DEVEMOS UTILIZAR FÓSFORO OU ISQUEIRO?

Em muitos Terreiros existe uma recomendação para só se acenderem velas com palitos de fósforos, evitando acendê-las com isqueiro ou em outra vela acesa. Isso acontece principalmente em terreiros que fazem uso de pólvora, chamada de fundanga em trabalhos de descarrego. A pólvora contém enxofre que também está presente nos palitos de fósforo, ao entrar em combustão, a chama que se faz repentinamente, provoca uma reação psicológica muito eficiente. Além de alterar momentaneamente a atmosfera ao seu redor, devido a sua composição química em contato com o ar, a mente do médium capta essas vibrações, que funcionam como um comando mental, autorizando-a a aumentar seu próprio campo vibratório promovendo, desta forma, uma limpeza psíquica no ambiente. Portanto, nesse caso do uso do fósforo, a ação da pólvora é ativada pela mente do médium, sendo assim, não é só a pólvora que faz a limpeza mas também a mente do médium se ele conseguir ativá-la para esse fim.

 

VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE LINHA, LEGIÃO E FALANGE DE UMBANDA?

LINHA – São grupos de Legiões que pertencem a uma determinada vibração – Orixá. Como exemplo, temos todos os Caboclos pertencendo à vibração de Oxóssi, os Marinheiros pertencendo à vibração de Iemanjá e assim por diante. Cada linha é composta de várias Legiões.
LEGIÃO – É o agrupamento de vários espíritos que se afinizam ou são atraídos por um espírito Missionário, o grande Chefe da falange, e ali aprendem e adquirem posturas próprias de sua legião. Como exemplo temos na legião de Penas Brancas que são vários espíritos com as mesmas características e atributos, assim como na legião de Pai João de Angola, etc.
FALANGE – São todas as entidades que formam uma Legião e produzem o trabalho espiritual necessário.

VOCÊ SABE PORQUE OS PRETOS VELHOS TÊM EM SEUS NOMES UMA MISCELÂNEA DE PALAVRAS PORTUGUESAS E AFRICANAS, COMO MARIA CONGA OU JOSÉ DE ANGOLA?

Porque na época da escravatura esses negros eram obrigados a aprender e praticar os dogmas de seus feitores, não somente em relação à religião, mas também eram obrigados a receber outro batismo e agora com o nome de seus senhores, o que os forçava a esquecerem suas origens. As crianças escravas também eram batizadas duas vezes, a primeira, ocultamente, na nação de que pertenciam seus pais, recebendo o nome de acordo com a seita (Angola, Congo, Moçambique, etc). A segunda vez, na pia batismal católica, sendo esta obrigatória pelos senhores e nela a criança recebia o primeiro nome de seu senhor e em alguns casos recebia também um sobrenome,que era da Fazenda onde nascera, por exemplo: Antônio da Coroa Grande.

 

VOCÊ SABE PORQUE BATEMOS PALMA, CANTAMOS E DANÇAMOS DENTRO DO RITUAL DE UMBANDA?

PALMAS – quando cadenciadas e ritmadas, criam um amplo campo sonoro cujas vibrações agudas alcançam o centro da percepção localizado no mental dos médiuns. Isso predispõem-nos a vibrar ordenadamente, facilitando o trabalho de reajustamento de seus padrões magnéticos.
CANTO – a Umbanda recorre aos cantos ritmados que atuam sobre alguns plexos, os quais reagem aumentando a velocidade de seus giros. Com isso, captam muito mais energias etéricas, que sutilizam rapidamente todo o campo mediúnico, facilitando a incorporação. Sem contar que quando cantamos oramos em versos aos Sagrados Orixás e Guias Espirituais.
DANÇA – a dança favorece ao médium o desligamento de tudo e a concentração em uma ação em que o movimento cadenciado facilita seu envolvimento mediúnico com os Orixás que são o próprio movimento de energia.

ENTRAR NO TERREIRO.

Existem algumas atitudes que além de demonstrarem nosso respeito, falam mais que mil palavras não é mesmo?

Pois bem, acredito que quando os médiuns umbandistas entenderem essa colocação e começarem a agir prestando atenção no respeito e no exemplo que estão demonstrando e promovendo, a Umbanda será vista pela sociedade de forma muito mais elevada do que acontece hoje em dia.

É, acredito realmente que Posturas, Atitudes e Conhecimento são fundamentais para alcançarmos uma Umbanda mais aceita, mais respeitada e mais séria.

O fato é que essas posturas e atitudes estão vinculadas ao modo que os médiuns se comportam fora e dentro do terreiro, já o conhecimento está atrelado à capacidade de responder pela e sobre a Umbanda.

No entanto, percebo que muitos médiuns não têm postura, atitude e muito menos conhecimento condizente com a Umbanda e com todos seus fundamentos e tradição, posso citar como exemplo, a falta de conhecimento que muitos médiuns têm sobre o “simples” ato de ENTRAR NO TERREIRO.

Sei que parece bobo dar esse exemplo, afinal existem “coisas” tão mais importantes na Umbanda, mas realmente acredito que todos os médiuns umbandistas devem ser respeitosos, devem ter o conhecimento e estarem conscientes do que é um Terreiro, dos fundamentos que envolvem “entrar em um Terreiro”, das Forças assentadas e do trabalho realizado dentro daquele espaço mágico, portanto, é seu dever, sempre que atravessarem a fronteira do profano para o Sagrado, ou seja, sempre que entrarem em um Terreiro, fazerem as devidas saudações sabendo o que cada ato significa, mesmo porque, eles nunca saberão quando e por quem serão questionados sobre determinados movimentos e atitudes que normalmente se faz ao entrar em um terreiro.

Mesmo sabendo que cada terreiro tem sua forma específica de realizar suas saudações, quero pontuar algumas atitudes, que espero, faça a diferença neste ato que particularmente entendo ser de suma importância, uma atitude de respeito às Forças Divinas que sustentam aquele Terreiro e o próprio médium, além de exprimir uma postura condizente à Umbanda e seus Poderes Divinos.

Em primeiro lugar, o médium ao adentrar no terreiro deve Saudar as Forças dos Srs. Exus/Guardiões e das Sras. Pombagiras/Guardiãs assentadas na Tronqueira e para tanto, deve parar por alguns minutos de frente à tronqueira e com a cabeça baixa, agradecer a permissão de sua entrada naquela Casa Santa. Caso seja necessário, nesse momento também se pede para os espíritos negativos, que por ventura estão perturbando o equilíbrio do médium, sejam recolhidos e encaminhados pela Força da Esquerda com a permissão de Ogum, consequentemente o agradecimento e os momentos de permanência de frente à tronqueira serão maiores. Portanto deve-se sempre agradecer a guarda, a força e a proteção que ELES proporcionam em nossas vidas e ao terreiro.

Normalmente e dependendo do terreiro, durante esses momentos de agradecimento bate-se palmas três vezes e/ou toca-se no chão saudando o “embaixo” também três vezes pronunciando sua saudação que é “Laroye Exu. Exu é Mojubá!”. Segundo a ‘Enciclopédia brasileira da Diáspora Africana’ de Nei Lopes, Laroye significa: interjeição de saudação a Exu, um dos nomes de Exu e Mojubá significa: fórmula de saudação e reverência, dirigidas pelos fiéis aos orixás. Do ioruba ‘mo juba’, “eu (te) reconheço como superior”.

Em um segundo momento deve-se Saudar o Congá e o Altar, locais e pontos Sagrados que devem ser respeitados, afinal, é entre tantas coisas, onde se realizam as grandes trocas de energias, é onde todas as Irradiações Divinas estão concentradas e consequentemente são projetadas a todos, principalmente sobre aqueles que reconhecem e aceitam esse Poder Divino.

Para saudar o Congá deve-se fazer três vezes o sinal da cruz no chão antes mesmo de entrar nesse espaço. Fazendo esse sinal, abre-se um portal divino de amorosidade e fé seguindo o ensinamento de Jesus no momento de sua crucificação. Fazendo três vezes se afirma, reafirma e determina esse ato. Fazendo no chão “acordar” a força da terra e toda sua potência energética transmutadora, transformadora, curadora, sábia e ancestral.

Já o ato de “Bater Cabeça” não deve ser ou se tornar um ‘costume’ ou uma ‘repetição’, mas uma atitude de reverência, entrega, devoção e adoração diante dos e pelos Sagrados Orixás. É nessa hora que comungamos com Oxalá, Oxum, Oxóssi, Xangô, Ogum, Obaluayê, Iemanjá e com todos os Guias Espirituais, é nessa hora que pedimos que nos ajudem a mantermos nossos olhos fechados para o ciúme, para o egoísmo e para a inveja, assim como nossos ouvidos fechados para a intriga e para a curiosidade que fortifica a fofoca.

É nessa hora que pedimos que nos ajudem a manter nossos corações abertos para o amor, para a fé, para a compaixão e para a esperança, e que nossa mente esteja sempre aberta para o discernimento, para a sabedoria e para a paciência. Que nos ajudem a manter nosso espírito purificado e iluminado para que assim possamos servir de “simples” instrumentos de Deus, da Lei e da Justiça Divina. É o momento de agradecer, agradecer e agradecer por essa oportunidade única e excelsa que temos por estar diante do Poder Divino, diante dos Orixás.

Além disso, é o momento de absorver as potências energéticas da Terra pedindo para ela transmutar todos nossos pensamentos e sentimentos negativos, além de nos envolver com a Sabedoria Sagrada de nossa ancestralidade que em tempos remotos foi levada a terra.

E por fim, e não menos importante, o médium deve Saudar, ou melhor, Tomar a Benção de seu Pai ou Mãe Espiritual.

Quando isso ocorre, o “filho” está reconhecendo seu Pai Espiritual como o detentor dos conhecimentos da Lei de Umbanda e como seu orientador, portanto é ele que o conduzirá, o sustentará e o protegerá dentro da doutrina religiosa umbandista e diante da própria vida.

“Tomar a Benção” é sim um procedimento de reconhecimento e de respeito à Hierarquia, mais do que isso, é um ato de entrega, respeito e confiança, portanto aquele que “dá a benção” tem que estar consciente de suas responsabilidades, assim como deve rever e reavaliar seus atos constantemente para que eles sejam e estejam idôneos à sua posição. “Tomar a Benção” ou “Dar a Benção” é coisa séria e tem fundamento, portanto é preciso ter Atitude, Respeito e Conhecimento.

Aproveitem um pouco daquele “olhar de poeta” e percebam: quando o médium toma entre suas mãos a mão de seu Pai Espiritual e a beija respeitosamente levando-a até a sua testa e beijando-a novamente, ele está saudando, determinando e reafirmando sua fé acima de tudo a Trindade Divina.

Percebam que são três atos, beijar a mão, colocar na testa e beijar novamente, o que significa o respeito à Trindade, além disso, ao beijar pela primeira vez o médium está afirmando que aquela mão tem “poder”, tem “conhecimento” e tem “autoridade”; ao colocar essa mão na testa o médium está afirmando que somente aquela mão tem a permissão de tocar em sua coroa – afirmativa que magneticamente e vibratoriamente dá proteção àquele médium pois dificulta a ação de espíritos negativos que continuamente tentam “dominar” o mental do mesmo – automaticamente o Pai silenciosamente “pede” para que todo seu Saber seja absorvido por aquele ‘filho’, afinal sem conhecimento não há evolução, e intimamente, ao tocar com as mãos na testa de seu filho, o Pai diz: “eu te dou o meu Saber meu filho, receba e evolua em espírito”; por fim, ao beijar novamente a mão do Pai espiritual, o médium está confirmando o desejo de que aquelas mãos preparadas o conduza no trabalho espiritual e no encontro aos Orixás, por isso que ao pedir a benção o Pai Espiritual responde “Seja Oxalá quem lhe abençoe meu filho”. Importante perceber que com essa afirmativa o Pai já está proporcionando o encontro do médium com os Orixás. Basta ter Fé, Atitude, Respeito e Conhecimento.

É, a Umbanda tem fundamento sim, e é nosso dever e nossa obrigação saber “preparar”.

É nosso dever e nossa obrigação saber se comportar, ensinar e respeitar. É nosso dever e nossa obrigação dar bons exemplos e responder por nossos atos e pela Umbanda, mesmo porque, na Umbanda NADA É SIMPLES, mas tudo é de uma simplicidade impar. Fiquemos atentos!!!

Umbanda é pé no chão! Mas, por quê?

Todo Umbandista já deve ter ouvido a frase “Umbanda é pé no chão”. Mas será que todos sabem o porque de ficarmos descalços em nossos terreiros? São três motivos principais. O primeiro é que o solo representa a morada dos nossos antepassados e quando estamos descalços tocando com os pés no chão estamos entrando em contato com estes ancestrais e, consequentemente, com todo o conhecimento e a sabedoria que esse passado guarda. O segundo motivo pelo qual tiramos os calçados é o respeito ao solo sagrado do terreiro. Imagine que vir da rua com os sapatos sujos e entrar com eles onde nossos trabalhos espirituais são realizados seria como alguém entrar em nossa casa carregando uma montanha de lixo que vai caindo e se espalhando por todos os cantos. Diante desta situação você diria o quê? No mínimo que essa tal pessoa não tem respeito por você ou pela sua casa. O terceiro motivo é o fato de que naturalmente nós atuamos como “para-raios” e ao recebermos qualquer energia mais forte, se estivermos descalços sem nenhum material isolante entre nosso corpo e o chão, ela automaticamente se dissipa no solo. É uma forma de garantir a segurança do médium para que não acumule ou leve determinadas energias consigo. Além de tudo isso podemos dizer também que realizar nossos trabalhos espirituais descalços é uma forma de representar a humildade e a simplicidade do Rito Umbandista.

Vale lembrar que no início este costume, nos cultos de origem africana, tinha outro significado. Os pés descalços eram um símbolo da condição de escravo, de coisa,uma vez que o escravo não era considerado um cidadão e estava, por exemplo, na mesma categoria do gado bovino das fazendas. Quando liberto a primeira coisa que o negro procurava fazer era comprar sapatos que eram o símbolo de sua liberdade e, de certa forma, faziam com que ele fosse incluso na sociedade formal. O significado da “conquista” dos sapatos era tão profundo que muitas vezes eles eram colocados em lugar de destaque na casa para que todos os vissem. No entanto, ao chegar ao terreiro, espaço que havia sido transformado magisticamente em solo africano, os sapatos tornavam-se novamente apenas um símbolo de valores da sociedade branca e eram deixados do lado de fora. Ali os negros sentiam-se de novo na África e podiam retornar à sua condição de guerreiros, sacerdotes, príncipes, caçadores, etc.

Tenho certeza que agora entrar descalço no terreiro terá um outro valor e sentido. Não é mesmo?

Um excelente final de semana a todos e muito axé!

TODOS se beneficiam com giras bem giradas

Como disse, na Umbanda tudo é energia, pisar, dançar, defumar, cantar, bater palma… enfim, todos os movimentos ritualísticos, todos os elementos naturais – água, terra, fogo, ar – e todos os Guias Espirituais estão transmutando/transformando energias densas e negativas que estão instaladas em nosso campo áurico, infiltradas em nossa matéria, e perpassando nossos sentidos, sentimentos e pensamentos, em energias leves e positivas. Para tanto, recebemos os passes espirituais onde normalmente são usados ervas, sopros, palmas, estalar de dedos, águas, pembas, cruzes e mais uma infinidade de “simples” movimentos segredados e sagrados que, muitas vezes, passam despercebidos ou longe de nossas percepções, entendimento e alcance, afinal, estamos falando de outras realidades que são: a do Sagrado, a dos Fluidos Energéticos e a da Crença.

Dessa forma e com a mesma intenção, quero pontuar alguns outros “detalhes” que muitas vezes passam despercebidos, mas que fazem muita diferença quando a questão é emissão e captação de energia.

Vamos lá:

USO DE ALIANÇA, ADORNOS, TORNOZELEIRAS E RELÓGIOS

Anéis, colares, pulseiras, tornozeleiras e brincos são objetos que modificam a estrutura molecular e o fluxo da onda energética que está sendo projetada ou captada, portanto devem ser evitados nos momentos de passes ou durante os trabalhos espirituais.

Na Umbanda, os mais intensos fluxos de energias emitidos pelos Guias Espirituais e médiuns são projetados pelas palmas das mãos (aqui fundamentamos a importância de bater palmas no início dos trabalhos: o fato é que ao batermos palmas descarregam-se as cargas negativas e ainda ativam-se e abrem-se os chacras das palmas das mãos capacitando-as para a emissão e captação de energia, preparando-as para o trabalho em si) justificando o cuidado e atenção que se deve ter com essa parte do corpo, inclusive com os objetos, joias e bijuterias usadas.

A questão é que muitos desses fluxos sofrem alterações moleculares pela interferência de outros elementos ou energias e um bom exemplo é a aliança de ouro.

Percebam que a aliança concentra, devido a imantação, projeção e intenção, uma forte energia emocional que pode ser positiva ou negativa dependendo de como o médium está vivendo sua relação afetiva. Isso quer dizer que se o médium está em um momento emocional positivo, a aliança recebe e automaticamente projeta uma energia positiva, caso contrário, a energia será negativa. Aliás, somente no dedo anelar da mão esquerda (dedo que se coloca a aliança de casamento) existe uma veia que está ligada diretamente ao coração.

Além disso, a aliança também é feita de ouro, minério maleável extraído da terra que energeticamente propicia, e simboliza, união, vigor, virilidade e alegria (por isso o ouro é usado para representar alianças, casamentos, poder, durabilidade e resistência quando unido com ‘outro’). Percebam que não tem energia, intenção ou simboliza cura, transmutação ou transformação, como é o mais adequado quando falamos em ‘passes espirituais’.

Dessa forma, quando o médium usa aliança de ouro ao dar um passe – incorporado ou não - os fluídos energéticos que saem de suas palmas se misturam com a energia mineral e natural do ouro e com a energia emocional do médium, e isso pode significar uma forte alteração da energia inicialmente projetada.

O mais sensato e correto, no meu entender, é que o médium tire sua aliança antes dos trabalhos espirituais, assim como os colares, pulseiras, brincos, tornozeleiras, relógios, cintos, tiaras, fivelas. Todos esses objetos, além de serem perigosos devido a grande probabilidade de causarem acidentes durante uma gira, modificam fluxos de energia, ondas magnéticas e as rotações dos chacras.

As mesmas interferências acontecem com os consulentes. Observem a dificuldade dos Guias Espirituais para cruzar o chacra laríngeo das pessoas que estão portando vários colares e gargantilhas, com pingentes de pedra, osso, madeira, aço, prata ou ferro. Notem os entraves e as limitações que os Guias Espirituais têm para cruzar os pulsos, as orelhas e os pés com o uso de tantas bijuterias ou joias.

Saibam ainda, que o relógio é o mais prejudicial entre todos esses objetos. Ele tem um maquinário que no plano mais sutil – plano em que os Guias trabalham – se movimenta e “pulsa” confundindo a sensibilidade e percepção do Guia atrapalhando consideravelmente o atendimento.

Outro “detalhe” importantíssimo é o cuidado que os médiuns e consulentes devem ter com o uso dos cintos. Observem, são acessórios que normalmente são feitos de couro ecológico (energia animal) ou couro sintético (feito de petróleo que tem energia densa e absorvedora) com fivelas de ferro, osso, metal ou plástico que fecham veementemente o chacra umbilical. Chacra que permite dar e receber, que permite sentir alegria, vontade de fazer as coisas e que permite melhorar a autoestima, entre tantas outras funções.

Portanto, os médiuns e os consulentes devem igualmente tirar ou não usar cintos nos trabalhos espirituais ou mesmo antes de entrar em consulta com os Guias Espirituais, caso contrário, a energia é bloqueada na altura da cintura não alcançando os outros chacras inferiores, como por exemplo, o chacra básico. Um desperdício imensurável quando falamos em cura, em transformação energética e limpeza. Uma falha dantesca quando pensamos nos fundamentos da Umbanda.

Uso de perfume, cremes hidratantes e afins...

Também quero alertar para o mal e inconveniente uso de perfume, cremes hidratantes e afins utilizados antes da gira. Esse hábito é extremamente prejudicial e dificulta intensamente os trabalhos dos Guias Espirituais.

Entendam, os Guias trabalham, na grande maioria, captando a energia que é espargida pelo duplo etérico. Eles “sentem” a nossa energia emocional, a nossa vitalidade e até nosso magnetismo espiritual pela aura, pelos fluidos que exalam de nossos poros, mas, se besuntamos nosso corpo com creme ou perfume os poros ficam fechados, a natureza dos fluidos fica alterada, portanto essa sensibilidade e percepção fica impraticável restando ao Guia e ao médium, a capacidade de “ver”. E sabemos, não são todos os médiuns, assim como não é toda hora que se consegue enxergar essas energias ou a aura. Importante também, NÃO passar creme ou perfume depois do banho de ervas, caso contrário, de nada valerá o banho.

Como já disse, espero que nos preocupemos mais com as giras, com os trabalhos dos Guias Espirituais, com nossos comportamentos, responsabilidades e com a Umbanda. Espero que busquemos cada vez mais o Saber e que os pratiquemos em favor de TODOS nós. Mesmo porque, tenho certeza que todos se beneficiam com atitudes responsáveis e com giras bem giradas e cuidadas.

Axéééé… Bom compartilhar, boa procura e excelente gira a todos!

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Elementos Minerais

As pedras, os cristais, as águas e os minérios são emanadores de energias naturais elementais. São, portanto, portaisnaturais de fontes inesgotáveis de energias e podem captar e projetar em nós ou em nosso meio essas poderosíssimas energias naturais.

OS MINERAIS têm suas auras próprias que puxam a energia Etérica das Divindades e através deles podemos acessar qualquer energia, inclusive dos Orixás e dos Guias Espirituais. Portanto pedras, cristais, águas e minérios são elementos mágicos por excelência quando manipulados pelos Guias Espirituais e pelos Orixás, uma vez que Eles possuem em Si o domínio sobre o Mistério Sagrado desses elementos. A utilização dos minerais facilita em muito os trabalhos de descarga energética, de equilíbrio e cura do corpo astral dos espíritos encarnados e desencarnados, como também, ajudam na harmonização do ambiente.

Nos Assentamentos os minerais como pedras, ferramentas, espadas, águas, etc, são afixados para ajudar energeticamente nos momentos de ataques do baixo astral pois emitem energias naturais poderosíssimas para todo o Terreiro, servindo como um ponto de força e pára-raios de energias. É importantíssimo utilizar sempre os elementos afins aos Orixás, sempre atento ao bom senso e ao discernimento. Nem preciso dizer que para fazer uma boa utilização dos minerais é necessário o conhecimento, não é mesmo?

As Pedras, os Cristais e os Minérios consagrados aos Orixás para Assentamentos ou para uso próprio do médium devem obedecer regras e Rituais Consagratórios específicos como, por exemplo, oferendas nos Pontos de Força, sempre de forma respeitosa e religiosa dentro dos Rituais da Umbanda Sagrada. Só assim esses elementos tornam-se ativos e capazes de IRRADIAR OU ABSORVER energias elementares E NEUTRALIZAR irradiações do baixo astral projetada contra o Terreiro ou contra as pessoas de forma única e poderosa.

Vale a pena se aprofundar nos estudos sobre os minerais e fazer uso desses poderosos elementos de manipulação de energias naturais.

 

T.E.N.S.G